sexta-feira, 9 de abril de 2010

01 Notícia de Parintins

Caros amigos (a)a festa do lançamento do CD do Caprichoso será no dia 16 de Abril e do Garantido será no dia 17 de Abril, eu prometo que vou tentar ir às duas festas para tirar bastantes fotos e vídeos.

As fotos desse blog serão atualizadas no dia 06 de Abril (domingo).

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03 História de Parintins


Durante as viagens exploratórias da Coroa Portuguesa em 1796, a Ilha Tupinambarana, hoje Município de Paritins, foi descoberta pelo Capitão de Milícias José Pedro Cordovil. A região era habitada pelos índios Tupinambá - de onde surgiu o nome da ilha - e também pelas tribos Sapupé, Peruviana, Mundurucu, Mawe e Parintins. No ano de 1803, uma missão religiosa sob a direção do frei José das Chagas, denominada Vila Nova da Rainha, instalou-se no lugar. Em 1833, essa Missão foi elevada à categoria de Freguesia, mudando o nome para Nossa Senhora do Carmo de Tupinambarana. Em 15 de outrubro de 1852 a elevação da Vila é efetivada, passando em então a se chamar Vila Bela da Imperatriz. Em 25 de Dezembro de 1880 a sede do município passou a se chamar Parintins, nome vindo dos índios Parintins ou Parintintins, antigos habitantes do local. Já em 1991, na vigência da divisão administrativa, o Município era composto de quatro distritos: Parintins (sede), Paraná do Ramos, Nhamundá e Xiburi. Mais tarde, foi criado o distrito da Ilha das Cotias, que em 1950 passou a constituir o Município de Nhamundá. Extinta a antiga divisão distrital, o Município de Parintins é constituido pela cidade de Parintins (sede) e pelas agrovilas de Mocambo e Cabury.
Linha
FRONTEIRAS

Norte: Nhamundá
Sul: Barreirinha
Oeste: Urucurituba
Leste: Pará

Altitude: 50m acima do nível do mar.
Clima: tropical, chuvoso e úmido
Temperatura: Max.: 30,5º e Min.: 24,6º
Inverno: dezembro a maio (época de chuva)
Verão: junho a novembro
Vegetação: floresta de várzea e terra firme.
População: estima-se em mais de 100 mil habitantes

04 História do Caprichoso


O boi-bumbá, brincadeira que no século 19 já havia chegado à Amazônia, incorporou, em Parintins, elementos da cultura
regional. O índio está sempre presente. A brincadeira original absorveu influências e elementos característicos de diversas outras culturas, em especial as culturas cabocla e indígena.


Desde o início do século passado até hoje, os bois-bumbás parintinenses estão em constante processo de transformação. O Boi Bumbá Caprichoso passou a inserir
influências e elementos característicos de diversas outras culturas, em especial as culturas cabocla e indígena.
O auto do boi-bumbá original essencialmente narra a história de um casal de trabalhadores que mata o boi mais querido pelo fazendeiro e sua filha, a sinhazinha. Os fazendeiros
pedem ajuda aos índios, e o boi é ressuscitado graças a um pajé.


No boi-bumbá de Parintins, o elemento indígena começou a crescer na década de 60, com a introdução das tribos indígenas, das lendas e dos rituais. Outros personagens passaram a fazer parte da narrativa, entre eles a Rainha do Folclore, a Porta-Estandarte e a Cunhã-Poranga, sendo esta última uma
evolução das "misses" surgidas no início da década de 80.

Outras culturas também deram sua contribuição aos bumbás de Parintins. Exemplo disso foi a escola de artes plásticas
fundada pelos religiosos italianos a Parintins, que está na raiz da sofisticação estética do espetáculo.

No aspecto musical, as brincadeiras inicialmente eram baseadas apenas no surdo e nas palminhas. Com o tempo, o ritmo foi se sofisticando e novos instrumentos foram
introduzidos, entre eles a caixinha e o roncar. No início dos anos 80, foram introduzidos também o charango e o violão, e nos anos 90, foi a vez do teclado se tornar
parte da trilha sonora da festa, mais uma colaboração do Boi Bumbá Caprichoso para os sons da floresta.

Rivalidade que divide a cidade de Parintins
O amor pelo bumbá é levado ao limite
dentro da arena, onde as galeras do Caprichoso e do outro boi torcem - e também participam da festa.
Em Parintins, a torcida também vale ponto.

Surgidos nos primeiros anos do século 20, Caprichoso e o contrário (como denominamos o outro boi) começaram a se destacar entre seus pares nos anos 40. À medida que
os bois-bumbás cresciam, crescia também a rivalidade entre eles. Nas décadas de 50 e 60, a oposição dos dois grupos folclóricos se manifestou em confrontos violentos
e terríveis entre seus torcedores nas ruas da cidade.

As brigas começaram a diminuir após a criação do Festival Folclórico de Parintins, mas a rivalidade entre os fãs dos dois bumbás permaneceu e se cristalizou na geografia e na própria paisagem da cidade. Há casas de famílias, bares, ruas e até bairros inteiros que são redutos de um ou outro boi. Boa parte das ruas do Centro da cidade, em especial a
Loris Cordovil, mais o Bar Chapão, são considerados redutos do Caprichoso em Parintins

05 História do Garantido



No final do século XIX e início do século XX, a Amazônia recebeu um grande fluxo imigratório de nordestinos devido às constantes secas nesta região. Os imigrantes também eram atraídos devido ao apogeu do ciclo da borracha. Dentre esses, um grande número de Maranhenses chegou à região trazendo o costume das brincadeiras de Boi, (No Maranhão conhecidos como Bumba-Meu-Boi. Ressaltando que foi neste estado que se originou as brincadeiras desse ritmo). Um de seus descendentes, Lindolfo Monteverde, nasceu em Parintins em 1902 e cresceu em admirando os folguedos que havia na cidade.

Em 1913[1], aos 11 anos de idade, decidiu criar seu próprio Boizinho de Curuatá com o qual brincava com crianças de sua idade - um chamado boi-mirim, que até hoje é muito comum no Norte e Nordeste do Brasil. Em 1920[2], devido a uma grave doença, fez uma promessa a São João Batista: se ficasse curado, iria realizar anualmente uma ladainha e uma festa de Boi em sua homenagem. Lindolfo foi atendido em seu pedido e cumpriu sua promessa. Contam os mais antigos que a apresentação começou com a ladainha e depois houve distribuição de Aluá, bolo de macaxeira, tacacá e, no final, muito forró. Lindolfo ainda batizou seu filho mais velho de João Batista Monteverde, em homenagem ao Santo Querido. A partir de então, todos os anos os torcedores do Boi se reúnem na noite de 24 de junho para rezar a ladainha e festejar São João Batista e, em seguida, saem pelas ruas da cidade, dançando em frente às casas que tiverem fogueiras acesas.

Contam que Lindolfo Monteverde era um cantador e repentista que causava admiração em quem o ouvia cantar, por causa do timbre de voz que dominava os terreiros e era ouvido à distância, sem utilizar nenhum tipo de aparelho sonoro mecânico. Lindolfo também incomodava os torcedores do Caprichoso com sua firmeza de voz e a inteligência dos desafios que criava. Até hoje, é considerado o melhor compositor de toadas que o boi-bumbá de Parintins registrou.

06 Galeria dos Bois










07 Galeira de Pontos Turísticos



(CANTA GALO)



(PRAÇA DO CRISTO REDENTOR)

08 lendas

A COBRA GRANDE



O imaginário popular da Amazônia consagra a Cobra Grande como uma das entidades mais presentes e fortes na mitologia regional. Sua origem é ultramarina, mas o réptil ganha inúmeras formas encantatórias que envolvem o visível e o invisível, nos inúmeros relatos recolhidos das populações ribeirinhas. Estórias mostram que a Cobra Grande pode ter sido uma transformação de uma sucuriju ou sucuri ou mesmo de uma jibóia que, com o tempo, abandonou a floresta, adquiriu fenomenal volume e imergiu no rio, passando a habitar a parte mais funda, os poções, aparecendo vez por outra na superfície para punir ou proteger o amazônida. A crença cabocla diz que muitos dos igarapés e furos amazônicos são formados pela passagem de uma Cobra Grande que abre enormes sulcos nas restingas, igapós e até na terra firme. Aliás, entre os mais diversos povos do mundo é comum encontrar lendas, mitos, rituais e crenças que envolvem diversas espécies de ofídios. A cobra é um dos símbolos mais universais e antigos da religiosidade. Como mito entre os gregos, a cobra pode ser uma transformação de Zeus (pai dos deuses) e, entre os cristãos, a encarnação de satã. Na região amazônica, mais precisamente entre os povos ribeirinhos, ela representa uma figura lendária e fascinante, assumindo diversas denominações: Boiúna, Mãe d’Água, Cobra Norato ou Boitatá. A Boiúna é considerada a rainha dos rios amazônicos e pode ter tido origem no medo provocado pela serpente d’água, que ataca o gado e animais de estatura média, perto de rios e igarapés. Os índios não registram culto à cobra, mas ela não deixa de existir como personagem em suas narrativas lendárias. Para o caboclo, o encanto da Cobra Grande se manifesta na contemplação da natureza do rio, distanciada do cotidiano através do imaginário; é quando a Boiúna (mboi, cobra e una, preta) surge, causando medo, fascínio e influenciando as populações ribeirinhas, ora encarnada num grande barco iluminado, na lenda do navio transatlântico, ou através de inúmeras outras narrativas, como a da lenda que explica o surgimento da noite e outras coisas. Segundo essa lenda, antes da noite existir, Moiaçu, filha da Cobra Grande, se casa e recebe do pai um caroço de tucumã (fruto da palmeira Astrocarium Tucuman) contendo a noite dentro dele. Outra lenda diz que uma linda índia cunhãmporanga, princesa da tribo, ao apaixonar-se pelo Rio Branco (Roraima), foi transformada numa imensa cobra chamada Boiúna, pelo enciumado Muiraquitã. A Boiúna é tida na região como protetora daquele rio, ajudando os pescadores e punindo aqueles que predam suas águas. Nos rios Solimões e Negro, a Cobra Grande nasce do cruzamento de mulher com uma assombração (visagem), ou de um ovo de mutum; no Acre, a entidade mítica transforma-se numa linda moça, que aparece nas festas de São João para seduzir os rapazes desavisados. O lendário também apresenta a Cobra Grande como uma benfeitora à navegação dos rios amazônicos, cujos olhos tornam-se grandes faróis para orientar os embarcadiços nas noites escuras e durante as tempestades. Versão contrária coloca a Cobra Grande como entidade do mal, tal a sua voracidade e multiplicidade de transformação. Ela toma outras formas para enganar o caboclo, como a de navio à vela ou de um transatlântico que nas noites calmas rompe o silêncio com estranho ruído de vapor, percebendo-se ao longe uma mancha escura, precedida de um nítido barulho de máquinas. Ouve-se o badalar metálico de um sino e destacam-se as duas luzes brancas do mastro, além da vermelha de bombordo e a verde de boreste. Segundo o poeta João de Jesus Paes Loureiro, em sua “Epifania da Cobra-Grande”, o olho iluminado da Boiúna é uma espécie de vitral do imaginário. Para ele a luz é um símbolo ou metáfora que brilha em todas as culturas, como reflexo da divindade, sinal do saber e manifestação da beleza. É a oposição às trevas, dando à cobra a forma de Boiúna. O mito da Cobra Grande, Mãe-d’Água ou Boiúna percorre cerca de quatro mil rios da Amazônia, ajudando ou aterrorizando o ribeirinho, de acordo com o imaginário local, chegando até às populações urbanas. Existe a crença de que algumas cidades estão situadas sobre a morada da Cobra Grande, como Santana, no Amapá, por exemplo, onde a Cobra Sofia é residente. Acredita-se que Belém também tenha sido fundada sobre uma cobra, crença que pode ter nascido com os primitivos missionários, que resolveram esmagá-la simbolicamente, colocando a cabeça da serpente sob os pés da imagem de Nossa Senhora, criando um sincretismo religioso com a cultura local. Outra tradição belenense afirma que a cabeça da Cobra Grande está em baixo da Catedral da Sé e a cauda sob o altar da Basílica de Nazaré, superstição reforçada na madrugada de 12 de janeiro de 1970, quando um tremor de terra abalou a capital paraense. Muitas pessoas acreditam que o sismo tenha sido provocado por um movimento do dito ofídio que, se abandonasse o leito, a cidade e todos os seus habitantes seriam tragados pelas águas da Baía de Guajará. Acredita-se, também, que as ilhas, componentes importantes da paisagem e do imaginário amazônicos, são moradas ou refúgios preferidos das Boiúnas. Há ilhas flutuantes levadas pelas correntezas e as que aparecem e desaparecem nos perídos de enchentes e vasantes; Existem ainda as ilhas imaginárias ou errantes, como a Ilha do Esquecimento, no alto Amazonas, na qual as pessoas perdem a memória ao chegar; Dalcídio Jurandir faz referências à ilha Jaguarajó, no romance Marajó, tida como encantada pelo autor, porque “virava navio fantasma navegando meia noite pela baía”. A relação metafórica da Boiúna com ilhas e navios iluminados está expressa no fabulário popular da região, dentro do caráter estético da teogonia amazônica, como forma de vivência e compreenção da vida.


IPUPIARA




Um dos mais antigos mitos de nossa terra. Ser que reside nas fontes ou no fundo das águas, meio homem, meio peixe, meio animal, inimigo dos pescadores, dos garimpeiros e de todos os que tiram proveito das águas, mesmo as lavadeiras.
Entre vários relatos antigos, inclusive de Anchieta e Frei Vicente do Salvador, o mais completo é do jesuita Fernão Cardim, que diz: "parecem-se com homens propriamente, de boa estatura, mas têm os olhos muito encovados. As fêmeas parecem mulheres, têm cabelos compridos, e são formosas".
"O modo que têm para matar é: abraçam-se com a pessoa, tão fortemente, beijando-a e apertando-a consigo, que a deixam feita toda em pedaços (...)".
O Ipupiara brasileiro não tem nada a ver com os seres da água europeus como sereias; não há cantos melodiosos, palácios de cristal no fundo da água, encantadoras primessas de amor ou outro chamariz qualquer. O Ipupiara era, segundo os cronistas "bestial, faminto, repugnante, de ferocidade primitiva e brutal".


A MULA-SEM-CABEÇA



A Mula-sem-cabeça é uma antiga lenda dos povos da Península Ibérica, que foi trazida para a América pelos espanhóis e portugueses. Esta história também faz parte do folclore mexicano (conhecida como "Malora") e argentino (com o nome de Mula Anima). Pressupõem-se que este mito tenha nascido no século doze, época em que as mulas serviam de transporte para os padres.

No Brasil, a lenda disseminou-se por toda a região canavieira do Nordeste e em todo o interior do Sudeste. A Mula-sem-cabeça, representa uma espécie de lobisomem feminino, que assombra povoados onde existam casas rodeando uma igreja.

Segundo esta lenda, toda a mulher que mantivesse estreitas ligações amorosas com um padre, em castigo ao seu pecado (aos costumes e princípios da Igreja Católica), tornar-se-ia uma Mula-sem-cabeça. Esta história tem cunho moral religioso, ou seja, é uma repreensão sutil ao envolvimento amoroso com sacerdotes e também com compadres. Os compadres, eram tidos como pessoas da família, e qualquer tipo de relação mantida entre eles, era considerada incestuosa.

A metamorfose ocorreria na noite de quinta para sexta-feira, quando a mulher, em corpo de mula-sem-cabeça, corre veloz e desenfreadamente até o terceiro cantar do galo, quando, encontrando-se exaurida e, algumas vezes ferida, retorna a sua normalidade. Homens ou animais que ficarem em seu trajeto seriam despedaçados pelas violentas patas. Ao visualizar a Mula-sem-cabeça, deve-se deitar de bruços no chão e esconde-se "unhas e dentes" para não ser atacado.

Dizem também, que se alguém passar correndo diante de uma cruz à meia-noite, ela aparece.

A mula-sem-cabeça também é conhecida como a burrinha-do-padre, ou simplesmente burrinha.

A Mula-sem-cabeça, possuiria as seguintes características:

1. Apresenta a cor marrom ou preta.
2. Desprovida de cabeça e em seu lugar apenas fogo.
3. Seus cascos ou ferraduras podem ser de aço ou prata.
4. Seu relincho é muito alto que pode ser ouvido por muitos metros, e é comum a ouvir soluçar como um ser humano.
5. Ela costuma aparecer na madrugada de quinta/sexta, principalmente se for noite de Lua Cheia.
6. Segundo relatos,felizmente existem maneiras de acabar com o encantamento que fez a mulher virar Mula-Sem-Cabeça, uma delas consiste em uma pessoa arrancar o cabresto que ela possui, outra forma é furá-la, com algum objeto pontiagudo tirando sangue (como um alfinete virgem). Outra maneira de evitar o encantamento é de que o amante (padre) a amaldiçoe sete vezes antes de celebrar a missa.

Para se descobrir se a mulher é amante do padre, lança-se ao fogo um ovo enrolado em linha com o nome dela e reza-se por três vezes a seguinte oração:



"A mulher do padre

Não ouve missa

Nem atrás dela.

Há quem fique ...

Como isso é verdade,

assa o ovo

e a linha fica..."





SIMBOLISMO

A Mula-sem-cabeça é oriunda do lado sombrio do inconsciente coletivo, seria talvez, o próprio arquetípico das criaturas que povoam as florestas, representando as camadas profundas do inconsciente e do instinto. Assim como o lobo, a mula-sem-cabeça aqui, nos induz ao desencadeamento dos instintos selvagens. Sob a influência do moralismo judaico-cristão, esta tendência se ampliou e levou ao horror da caça às bruxas e da Inquisição. Os relatórios dos "processos" de feitiçaria contêm obras-primas de animalidade mais crassa.

O animal representado nesta lenda, nos faz alusão então, uma valorização negativa, o conjunto de forças profundas que animam o ser humano e, em primeiro lugar, o libido (tomado em sua significação sexual), que desde a Idade Média se identifica principalmente com o cavalo, ou em nosso caso, com a mula.

O animal já aparece não portando a cabeça, tal fenômeno, pode ser entendido em sentido metafórico como ausência de razão e da própria consciência, predomínio, portanto, das paixões, dos impulsos sexuais de imediato atendidos, do domínio do inconsciente pessoal e coletivo.

A Mula-sem-cabeça é uma mulher amaldiçoada, pecaminosa, que teve o atrevimento de desejar o santo padre, representante de Deus e Cristo na terra. Este relato nos faz repensar no quanto os homens da Igreja, daquela época (Idade Média) tinham medo do poder feminino de sedução. Tais medos, os levaram a atitudes de desespero, que os fizeram a abster-se de qualquer contato com o sexo oposto, além de fantasiarem e criarem assombrações para incutir maior receio.

O que fica de lição desta lenda é que todos nós devemos nos integrar com nossos instintos. "O animal, que no homem é sua psique instintual, pode tornar-se perigoso quando não é conhecido e integrado à vida do indivíduo. A aceitação da alma animal é a condição para a unificação do indivíduo e para a plenitude de seu desabrochar."

Cada animal, simbolicamente faz eco à natureza profunda do ser humano.